quinta-feira, 27 de maio de 2010

(revista os segredos dos meteoritos, vol. 40)QUAIS SÃO AS FÊMEAS DE MAMÍFEROS, ALÉM DAS HUMANAS, QUE TAMBÉM ACEITAM O COITO DURANTE A GRAVIDES?

Muitas espécies de mamiferos aceitam isso, o que varia é a intensidade com que ela ocorre. Sendo para ratos e hamsters de rara ocorrência e para porcos e macacos Rhesus, mais frequente.

segunda-feira, 24 de maio de 2010



Vitiligo


O vitiligo atinge de cerca de 5% da população mundial e, em 30% dos casos, há ocorrência familiar. Ele é caracterizado por manchas claras que se localizam nas mãos, pés, face, tronco e genitais, e tendem a se distribuir simetricamente. Cílios, sobrancelhas e pelos pubianos podem ser atingidos.

As regiões despigmentadas não coçam, não ardem, não doem e tampouco são contagiosas. Estas podem, espontaneamente, desaparecer ou permanecer por toda a vida, na ausência de tratamento. Sua evolução é imprevisível e pode ocorrer, de forma simultânea, a regressão de algumas lesões enquanto outras se desenvolvem.

As manchas são consequência da diminuição ou ausência de melanina nestes locais e a causa ainda não é bem conhecida. Entretanto, sabe-se que fatores genéticos, ambientais, emocionais e imunológicos estão fortemente relacionados. Em 70% dos casos, seu surgimento está ligado a traumas emocionais graves.

O diagnóstico é feito pela análise das lesões e exames laboratoriais confirmatórios, a fim de verificar se não se trata de micoses ou manchas decorrentes da exposição solar. Para tratamento, o uso de pomadas e loções, repigmentação e exposições ao sol com o uso de substâncias fotossensibilizantes podem ser indicados pelo médico. Vale lembrar que esses procedimentos são demorados e exigem paciência.

Quando as regiões despigmentadas afetam mais da metade do corpo, pode ser indicada a despigmentação total da pele.

Muitos dos portadores do vitiligo podem desenvolver problemas emocionais: consequência do preconceito de outras pessoas e de questões relacionadas à autoestima. Este fator pode agravar ainda mais o quadro e, assim, o acompanhamento psicológico pode se fazer necessário.

Recomenda-se o uso de protetor solar adequado, com reaplicação a cada duas horas; meia hora diária de banho de Sol, em horário entre as seis e dez horas da manhã; e hidratação da pele, sem necessidade de cremes ou sabonetes específicos.

Labirintite é um desarranjo do equilíbrio seguido de uma infecção no trato respiratório superior. É um processo inflamatório que atinge os labirintos. Popularmente, problemas de audição são associados à doença. Em sentido mais extenso, a labirintite pode causar tontura, vertigem, zumbido, desequilíbrio e mal estar.

Algumas vezes, as vertigens podem ser o primeiro vestígio da doença. A tontura pode ser decorrente de hipoglicemia, quando a pessoa passa por longo período de jejum, já que o ouvido gasta grande quantidade de energia (açúcar e oxigênio).

Alguns fatores que podem desencadear os sintomas de labirintite são: hipoglicemia; casos de doenças, como diabetes, hipertensão, reumatismo e otites; excesso de cafeína, tabagismo, álcool ou drogas; problemas psicológicos, como estresse, ansiedade e depressão; e utilização de alguns antibióticos e antiinflamatórios.

Glaucoma é uma doença ocular causada principalmente pela elevação da pressão ocular. Uma vez que provoca lesões no nervo óptico, compromete a visão. Segundo a Organização Mundial de Saúde, o glaucoma é a terceira maior causa de cegueira na população mundial.

Na maioria dos casos, a doença é assintomática no seu início e é mais frequente em pacientes:

- com idade acima de 40 anos

- portadores de diabetes

- com glaucoma no histórico familiar

- míopes, com lentes acima de 6°

- de raça negra (a probabilidade de ser afetada é quatro vezes maior em relação aos brancos)

- que já sofreram trauma ocular ou doenças intra-oculares

O diagnóstico é feito via exame oftalmológico. Analisa-se: a acuidade visual, para detectar alterações na visão; pupila, para detectar possíveis lesões nas vias ópticas; o interior e o exterior dos olhos, com uso de lâmpada de fenda; pressão intra-ocular, com exame denominado tonometria; a aparência do nervo óptico via fotografia, medindo sua escavação e possível palidez; e o campo visual, para confirmar se há alguma perda.

Apesar de consistir em várias etapas, o exame é simples e indolor.

O tratamento consiste em uso de colírios e tratamento de distúrbios que possam ser responsáveis pelo aumento da pressão ocular. O glaucoma crônico pode ser controlado por meio de medicações, cirurgias de incisão ou raios laser, caso não haja sucesso no uso do colírio.

Comprimidos podem causar perda de potássio e, nestes casos, uma dieta rica em alimentos como frutas secas, agrião, rabanete, tomate, batata e carnes magras podem driblar este problema.

Caso se enquadre em algum dos casos citados acima (idade acima de 40 anos, portadores de diabetes...), é importante que visite o oftalmologista, pelo menos uma vez ao ano.

Dor de cabeça




A dor de cabeça é uma sensação dolorosa que pode se manifestar de várias formas, na cabeça, no rosto ou no pescoço. Pode ser provocada por diversos fatores como extensão da musculatura dos ombros, pescoço, crânio e face, problemas neurológicos, hipertensão, disfunção tempromandibular, ansiedade, depressão, irritação e outros. Por existirem várias formas de desencadear a dor de cabeça existem aproximadamente 300 tipos de dor de cabeça.

Dentre as diversas formas de dor de cabeça, as mais freqüentes são as causadas por:

- Contrações musculares: provocam tensões nos músculos da face, pescoço, ombro, crânio e do diafragma num longo período de estresse, cansaço e outros.

- Dilatação dos vasos sanguíneos cerebrais: ao se dilatarem pressionam os nervos e provocam a dor.

- Infecção ou aumento da pressão cerebral: também conhecida como dor secundária, é provocada quando há alguma doença como sinusite, tumores cerebrais, meningite, etc.

A dor de cabeça não pode ser considerada como doença, pois como pode ser percebido, é sempre um sinal de que algo está funcionando de forma anormal. Dessa forma, o importante é buscar orientação médica para fazer o diagnóstico correto e o tratamento adequado.

Como a forma mais comum é a tensional, normalmente o tratamento é feito baseado em métodos que aliviam a tensão muscular e ainda a ingestão de analgésicos, antiinflamatórios, relaxantes musculares, tranqüilizantes e antidepressivos.

Obs.: Quando ocorrerem dores de cabeça com freqüência ou três vezes em uma mesma semana, deve-se procurar o mais rápido possível um especialista, pois pode ser um sinal de um grave problema que necessita de tratamentos.

Espirro


O espirro é uma reação involuntária de nosso organismo à presença de partículas ou micróbios que causam irritação, como poeira, pólen, ácaros, vírus, bactérias e fumaça. Atuando como um eficiente mecanismo de defesa de nosso organismo, este consiste na expulsão brusca e rápida de ar e gotículas pelo nariz e boca; muitas vezes desobstruindo o nariz.

Os mecanismos do espirro envolvem a identificação do agente irritante no nariz pelo nervo trigeminal, tendo como resposta a contração do tórax e abdome, e enchimento de ar pelos pulmões. Tal conformação faz com que o ar saia com bastante força, resultando no espirro.

Ele também pode ser causado por algum estímulo ótico, sendo chamado de espirro de reflexo fótico. Neste caso, a incidência de um feixe repentino de luz faz com que o nervo ótico envie sinais para o cérebro para fazer com que a retina se constrinja. Como este nervo está bem próximo do trigeminal, este último acaba recebendo parte dos sinais elétricos enviados ao cérebro, fazendo com que este órgão identifique erroneamente uma irritação nasal e... ATCHIM!!!


Importante:

Caso se sinta constrangido em espirrar, um forte aperto no nariz pode impedir que ele ocorra. Mas, se por um acaso tal estratégia não for eficiente, não o evite! Como a velocidade de um espirro pode alcançar surpreendentes 160 km/h, a pressão provocada quando se prende este jato pode causar problemas, como a própria ruptura dos tímpanos.
Cáuculos Renais




Os cálculos renais, vulgarmente conhecidos por presença de pedras nos rins, atingindo 10% da população, são formados em decorrência a problemas no sistema urinário humano, devido ao aumento de cálcio ou de outros sais (oxalato ou fosfato) na urina por causa de algumas doenças.

Os cálculos pequenos saem naturalmente na urina, mas algumas vezes é necessário removê-los por meio de cirurgias ou quebrá-los com ondas de choque (Litotripsia Extracorpórea), para que assim possam ser eliminados do organismo.

Entre os sintomas, o mais freqüente é a intensa dor aguda provocada no dorso ou no abdômen inferior (sensação de cólica), causada pelo deslocamento do cálculo ao longo do trato urinário (no ureter e na uretra), obstruindo (diminuindo o fluxo urinário) deixando lesões no canal à medida que se move. Pode também causar febre, náusea e apresentar sangramento juntamente à urina.

Além da predisposição genética, a baixa ingestão de água é um fator que pode aumentar a chance de formação de cálculo. Uma vez tido um cálculo, o indivíduo sempre estará propenso à formação de novos.
Bruxismo


O bruxismo consiste no movimento involuntário dos músculos da mastigação, causando atrito entre os dentes. Estes deslocamentos ocorrem, geralmente, no período noturno, se manifestando como um esfregamento ou apertamento das arcadas dentárias. Dor, desconforto e desgaste dos dentes; aumento da sensibilidade nos dentes desgastados; ruído ou estalo articular e zumbido nos ouvidos são seus sintomas.

Ele ocorre em aproximadamente 15% das crianças, e em menos de 5% dos indivíduos adultos, indicando que, à medida que as pessoas envelhecem, estas taxas se reduzem. Sua prevalência é igual para ambos os sexos.

Além de atrapalhar o sono do indivíduo e de outras pessoas devido ao som que causa, estes movimentos podem causar dores locais e de cabeça, devido à contração de vários músculos da face, com força até 10 vezes maior do que a usada para mastigar alimentos mais duros, como a carne. O desgaste considerável do esmalte dos dentes, com comprometimento dos tecidos ao redor destes, articulações, vasos e nervos pode ocorrer, comprometendo, inclusive, a estética bucal.

O bruxismo ocorre em pessoas cuja arcada dentária ou dentes estão em conformação incorreta. Assim, o uso de aparelhos ortodônticos, orientação mastigatória, fisioterapia e ajustes na oclusão são as medidas mais utilizadas em seu tratamento. Distúrbios emocionais, como a ansiedade e estresse, intensificam o quadro, mas não são a causa.

Para diagnóstico, polissonografias (exames do sono) são, na maioria dos casos, necessárias, até mesmo para identificar o grau desses movimentos e para que sejam feitas as medidas terapêuticas mais adequadas.

domingo, 23 de maio de 2010


Pré-eclampsia e eclampsia na gravidez


A pré-eclampsia e a eclampsia podem ocorrer nos últimos meses da gravidez. Também conhecida como por toxemia gravídica, a pré-eclampsia se trata de um problema que ocorre em algumas mulheres durante a gravidez. Pode acontecer a partir do quinto mês, e com mais frequência durante a primeira gravidez de uma mulher, naquelas mulheres cujas mães ou irmãs tiveram pré-eclampsia.

Mas a causa precisa da pré-eclampsia ainda é desconhecida. Existem muitas teorias que se baseiam em que as causas podem estar relacionadas a fatores genéticos, alimentares, vasculares, neurológicos, etc., mas nenhuma delas chegou a confirmar-se. Normalmente a pré-eclampsia se reconhece pela hipertensão arterial, aumento de peso e proteínas na urina.

A eclampsia vai mais além. Trata-se de uma toxemia gravídica com convulsões. Um quadro mais agravado da pré-eclampsia. Ou seja, é quando a mulher grávida apresenta os sintomas da pré-eclampsia e chega a ter convulsões e outras reações mais preocupantes para ela e para o bebê que espera.

A mortalidade materna, no Brasil, é uma das piores do mundo. Tem até piorado nos últimos tempos. Segundo a Organização Mundial de Saúde, no passado 140 mães morriam para cada cem mil crianças nascidas vivas. Em 1996, essa taxa subiu para 220 mães mortas em cem mil nascimentos. Esses índices se aproximam dos da década de 1950 nos Estados Unidos.
Para ter-se uma idéia da magnitude de problema brasileiro, nos países do primeiro mundo, essa taxa está por volta de 5 ou 10 mães por cem mil crianças.

É importante considerar que 75% das mortes por hipertensão na gravidez têm como causa a pré-eclampsia e a eclampsia. Isso é lastimável porque a eclampsia em especial, que é uma forma grave da pré-eclampsia, é uma patologia que pode ser prevenida desde que se consiga atuar precocemente.

Riscos de pré-eclampsia e eclampsia na gravidez
Enquanto a pré-eclampsia se apresenta em aproximadamente 5% de todas as gravidezes, a eclampsia pode ocorrer em 1 em cada 2 a 3 mil gravidezes.

O risco de sofrer uma pré-eclampsia é maior nas mulhere com gravidezes múltiplas, em mães adolescentes e mulheres maiores de 40 anos de idade. Também se incluem aquelas que têm a pressão sanguínea alta ou doenças dos rins. Quanto ao feto, a maioria das mulheres com pré-eclampsia dão a luz a bebês saudáveis. Umas poucas desenvolvem uma eclampsia. A pré-eclampsia pode prevenir que a placenta, que é a que proporciona ar e alimento ao seu bebê, obtenha sangue suficiente. Se isso ocorrer, o bebê receberá menos ar e alimento, o que poderá fazer com que o bebê nasça com baixo peso ou com outros problemas.


Tratamento da pré-eclampsia e eclampsia na gravidez
No caso de que a mulher grávida tenha pré-eclampsia, a melhor forma de proteger-se a si mesma e ao bebê, é dar a luz. Se isso não for possível pelo tempo que tenha o bebê, pode-se seguir outros caminhos para manejar a pré-eclampsia até que o momento seja mais adequado para o parto. Normalmente, esses caminhos requerem repouso, acompanhamento contínuo do médico, medidas para diminuir a pressão sanguínea, e em alguns casos pode ser necessária a hospitalização. De todas formas, o médico avaliará o caso e determinará o tipo de tratamento a seguir.

Mas a causa precisa da pré-eclampsia ainda é desconhecida. Existem muitas teorias que se baseiam em que as causas podem estar relacionadas a fatores genéticos, alimentares, vasculares, neurológicos, etc., mas nenhuma delas chegou a confirmar-se. Normalmente a pré-eclampsia se reconhece pela hipertensão arterial, aumento de peso e proteínas na urina.

A eclampsia vai mais além. Trata-se de uma toxemia gravídica com convulsões. Um quadro mais agravado da pré-eclampsia. Ou seja, é quando a mulher grávida apresenta os sintomas da pré-eclampsia e chega a ter convulsões e outras reações mais preocupantes para ela e para o bebê que espera.

A mortalidade materna, no Brasil, é uma das piores do mundo. Tem até piorado nos últimos tempos. Segundo a Organização Mundial de Saúde, no passado 140 mães morriam para cada cem mil crianças nascidas vivas. Em 1996, essa taxa subiu para 220 mães mortas em cem mil nascimentos. Esses índices se aproximam dos da década de 1950 nos Estados Unidos.
Para ter-se uma idéia da magnitude de problema brasileiro, nos países do primeiro mundo, essa taxa está por volta de 5 ou 10 mães por cem mil crianças.

É importante considerar que 75% das mortes por hipertensão na gravidez têm como causa a pré-eclampsia e a eclampsia. Isso é lastimável porque a eclampsia em especial, que é uma forma grave da pré-eclampsia, é uma patologia que pode ser prevenida desde que se consiga atuar precocemente.

Hérnia de disco

O que é Hérnia de disco?

A coluna vertebral é composta por vértebras, em cujo interior existe um canal por onde passa a medula espinhal ou nervosa. Entre as vértebras cervicais, torácicas e lombares, estão os discos intervertebrais, estruturas em forma de anel, constituídas por tecido cartilaginoso e elástico cuja função é evitar o atrito entre uma vértebra e outra e amortecer o impacto.

Os discos intervertebrais desgastam-se com o tempo e o uso repetitivo, o que facilita a formação de hérnias de disco, ou seja, a extrusão de massa discal que se projeta para o canal medular através de uma ruptura da parede do anel fibroso. O problema é mais freqüente nas regiões lombar e cervical, por serem áreas mais expostas ao movimento e que suportam mais carga.


A hérnia de disco é geralmente precedida por um ou mais ataques de dor lombar.
Rupturas irradiando-se patoanatomicamente são conhecidas por ocorrer na parte posterior do anel, indo em direção a áreas nas quais as terminações nervosas descobertas estão localizadas.

Tipos de Hérnias de Disco

  • Protrusas: quando a base de implantação sobre o disco de origem é mais larga que qualquer outro diâmetro.
  • Extrusas: quando a base de implantação sobre o disco de origem é menor que algum dos seus outros diâmetros ou quando houver perda no contato do fragmento com o disco.
  • Seqüestradas: quando um fragmento migra dentro do canal, para cima, para baixo ou para o interior do forâmen.

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Sintomas

Os sintomas mais comuns são: Parestesias (formigamento) com ou sem dor na coluna, geralmente com irradiação para membros inferiores ou superiores, podendo também afetar somente as extremidade (pés ou mãos). Esses sintomas podem variar dependendo do local da acometido.
Quando a hérnia está localizada no nível da cervical, pode haver dor no pescoço, ombros, na escápula, braços ou no tórax, associada a uma diminuição da sensibilidade ou de fraqueza no braço ou nos dedos.
Na região torácica elas são mais raras devido a pouca mobilidade dessa região da coluna mais quando ocorrem os sintomas tendem a ser inespecíficos, incomodando durante muito tempo. Pode haver dor na parte superior ou inferior das costas, dor abdominal ou dor nas pernas, associada à fraqueza e diminuição da sensibilidade em uma ou ambas as pernas.
A maioria das pessoas com uma hérnia de disco lombar relatam uma dor forte atrás da perna e segue irradiando por todo o trajeto do nervo ciático. Além disso, pode ocorrer diminuição da sensibilidade, formigamento ou fraqueza muscular nas nádegas ou na perna do mesmo lado da dor.

Causas

Fatores genéticos têm um papel muito mais forte na degeneração do disco do que se suspeitava anteriormente. Um estudo de 115 pares de gêmeos idênticos mostrou a herança genética como responsável por 50 a 60% das alterações do disco.(backLetter 1995).

Sofrer exposição à vibração por longo prazo combinada com levantamento de peso, ter como profissão dirigir realizar freqüentes levantamentos são os maiores fatores de risco pra lesão da coluna lombar. Cargas compressivas repetitivas colocam a coluna em uma condição pior para sustentar cargas mais altas aplicadas diretamente após a exposição à vibração por longo período de tempo, tal como dirigir diversas horas. (Magnusson ML, Pope ML, Wilder DG, 1996.)

Entre fatores ocupacionais associados a um risco aumentado de dor lombar estão:

  • Trabalho físico pesado
  • Postura de trabalho estática
  • Inclinar e girar o tronco freqüentemente
  • Levantar, empurrar e puxar
  • Trabalho repetitivo
  • Vibrações
  • Psicológicos e psicossociais (Adersson GBJ,1992)

Diagnóstico e exame

O diagnóstico pode ser feito clinicamente, levando em conta as características dos sintomas e o resultado do exame neurológico. Exames como Raio-X, tomografia e ressonância magnética ajudam a determinar o tamanho da lesão e em que exata região da coluna está localizada.

Tratamento

RMA da Coluna Vertebral
É um programa fisioterapêutico que utiliza técnicas de Fisioterapia Manual, mesa de tração eletrônica, mesa de descompressão dinâmica. Estabilização Vertebral e Exercícios de Musculação. Ele visa melhorar o grau de mobilidade músculo-articular, diminuir a compressão no complexo disco vértebras e facetas, dando espaço para nervos e gânglios, fortalecer os músculos profundos e posturais da coluna vertebral através de exercícios terapêuticos específicos enfatizando o controle intersegmentar da coluna lombar, cervical, quadril e ombro.


Fisioterapia manual

A disfunção dos tecidos moles pode alterar o movimento articular e diminuir a eficácia da mobilização-alongamento da articulação. É por isso que o tratamento frequentemente começa com este procedimento visando diminuir a dor e o espasmo muscular ou aumentar a mobilidade dos tecidos moles. Esses procedimentos auxiliares podem também tornar mais fácil a realização da mobilização das articulações, produzindo um efeito mais duradouro. Dentre as técnicas de fisioterapia manual utilizamos a Osteopatia, Maitland, Mulligan e mobilizações articulares.


Mesa de Tração Eletrônica

Grandes fabricantes de equipamentos terapêuticos e cientistas americanos investiram seriamente em pesquisas durante décadas enquanto aprimoravam técnicas seguras e eficazes de utilizar a tração vertebral e melhorar seus benefícios.

Pesquisas realizadas nos EUA mostram que técnicas de tração vêm sendo usadas com sucesso, durante anos, no tratamento das discopatias e doenças degenerativas da coluna vertebral.


Mesa de Flexão-Descompressão

Este equipamento possibilita que o fisioterapeuta tenha total controle sobre a mobilidade da coluna vertebral do paciente, permitindo movimentos de flexão, extensão, látero-flexão e rotação. Desta forma, o tratamento pode ser realizado de uma forma mais confortável, conseqüentemente mais precisa.


Estabilização Vertebral

Durante o primeiro mês de tratamento utilizamos também a técnica de estabilização vertebral que foi desenvolvida na Austrália com o objetivo de fortalecer os músculos profundos da coluna vertebral e melhorar o grau de estabilidade vertebral. Para isso contamos com o equipamento Stabilizer.

Musculação ou Pilates

Musculação

Após o término das sessões previstas é fundamental buscar alternativas para manter os benefícios decorrentes do tratamento. Serão necessários estímulos frequentes e graduais que garantam a integridade das estruturas músculo-esqueléticas envolvidas e previnam contra novas crises. A opção eficiente e segura é um programa de exercícios de musculação que incluem os principais componentes da aptidão física relacionados à saúde (potência aeróbica, força e flexibilidade) ajustados de acordo com a especificidade da situação e supervisionados por profissionais de Educação Física.

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Pilates

É um método que preconiza alcançar um desenvolvimento do corpo de forma uniforme, objetivando uma melhora no condicionamento físico e mental com exercícios globais, isto é, que exigem um trabalho do corpo todo, utilizando diferentes aparelhos e equipamentos.

Através dos seus princípios, concentração, fluidez, controle, respiração, centro de força, postura o praticante do método irá melhora sua consciência corporal, flexibilidade, equilíbrio e força muscular.
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Acidente Vasculas Cerebral (AVC)

O que é derrame cerebral ou acidente vascular cerebral (AVC)?

Um acidente vascular cerebral (AVC), ou derrame cerebral, ocorre quando o circulação sanguínea para o coração falha. Então, as células cerebrais podem morrer devido à diminuição no fluxo sanguíneo e da decorrente falta de oxigênio. Há duas categorias gerais de derrame cerebral: aqueles causados pelo bloqueio do fluxo sanguíneo e aqueles decorrentes de sangramento.


O bloqueio de um vaso sanguíneo no cérebro ou pescoço, ainda que geralmente não fatal, é a causa mais freqüente de derrame cerebral, sendo responsável por em torno de 80% dos casos. Isso é chamado derrame isquêmico. Esse bloqueios são resultado de três condições: formação de coágulo dentro do vaso sanguíneo no cérebro ou pescoço, chamado de trombose; a movimentação do coágulo para outra parte do corpo como do coração para o cérebro ou pescoço, chamado de embolia; ou um estreitamento severo de uma artéria no cérebro ou que vai para ele; chamado de estenose. O sangramento dentro do cérebro ou nos espaços que o envolvem causam o segundo tipo de acidente vascular cerebral, chamado derrame hemorrágico.


Qais são os sinais de alerta de um acidente vascular cerebral?

Os sinais de alerta são pistas que o corpo manda dizendo que o cérebro não está recebendo oxigênio suficiente. Caso você observe um ou mais desses sinais de derrame cerebral chame um médico imediatamente.

* Súbita fraqueza e falta de sensibilidade na face, braços ou pernas, especialmente em um lado do corpo.
* Súbita confusão, dificuldade de falar e de compreensão.
* Súbita dificuldade para ver em um ou nos dois olhos.
* Súbita dificuldade de caminhar, tontura, perda de equilíbrio e de coordenação.
* Dor de cabeça súbita, muito severa e sem causa conhecida.


Outros sinais de perigo podem incluir visão dupla, sonolência, náusea ou vômito. Algumas vezes os sinais de aviso podem durar apenas alguns momentos e então desaparecer. Esses episódios breves, conhecidos como ataques isquêmicos transientes, são algumas vezes chamados de "mini-derrames". Embora breves, eles identificam condições subordinadas sérias que não vão ser curadas sem ajuda médica. Infelizmente, uma vez que os sinais vão embora, a maioria das pessoas os ignora.


Fatores de riscos para derrame cerebral tratáveis

* Pressão alta. Também chamada hipertensão, esse é de longe o fator de risco mais importante para derrame cerebral. Se a pressão estiver alta, é preciso traçar estratégias individualizadas para trazê-la aos níveis normais. Entre as medidas para baixar a pressão estão: manter o peso ideal, evitar medicamentos que possam elevar a pressão, diminuir a ingestão de sal, comer frutas e vegetais e praticar exercícios físicos. O médico também pode receitar medicamentos para abaixar a pressão. Controlar a pressão sanguínea também ajudará a evitar doenças cardíaca, diabetes e insuficiência renal.

* Fumo. Fumar tem sido associado ao acúmulo de gordura na carótida, a principal artéria no pescoço que supre sangue ao coração. O bloqueio dessa artéria é a principal causa de derrame cerebral nos Estados Unidos. Além disso: nicotina eleva a pressão arterial; monóxido de carbono reduz a quantidade de oxigênio que o sangue pode carregar ao coração; e fumar faz com que o sangue engrosse e tenha maior probabilidade de coagular. O médico pode recomendar programas e medicamentos para largar o fumo. Parar de fumar, a qualquer idade, também reduz o risco de doença pulmonar, doença cardíaca e vários tipos de câncer incluindo o de pulmão.


* Doença cardíaca. Problemas cardíacos - como doença na artéria coronária, defeitos nas válvulas, arritmia, e alargamento de uma das câmaras do coração - podem resultar em coágulos sanguíneos que podem bloquear vasos sanguíneos para o cérebro. O tipo mais comum de doença nos vasos sanguíneos, causada pelo acúmulo de depósitos de gordura nas artérias, é chamada arteriosclerose. O médico tratará a doença e também pode prescrever medicamento, como aspirina, para ajudar a prevenir a formação de coágulos. O médico pode também recomendar cirurgia para limpar a artéria com coágulos.

* Sinais de alerta ou histórico de derrame cerebral. Caso a pessoa estiver experimentando um ataque isquêmico transiente deve procurar ajuda médica. Se a pessoa teve acidente vascular cerebral no passado é importante reduzir os riscos de um segundo derrame.

* Diabetes. A diabetes também causa alterações destrutivas nos vasos sanguíneos. Também, se os níveis de glicose estiverem altos no momento do derrame cerebral geralmente o dano cerebral é mais grave e extenso.

Esclerose Múltipla

O que é esclerose múltipla

A esclerose múltipla é uma doença imprevisível do sistema nervoso central, que pode variar de relativamente benigna até incapacitante quando a comunicação entre o cérebro e outras partes do corpo é interrompida. Muitos pesquisadores acreditam que a esclerose múltipla seja uma doença auto-imune, quando o sistema imunológico do corpo ataca seus próprios tecidos. No caso da esclerose múltipla a mielina que envolve os nervos seria atacada. Esses ataques poderiam estar ligados a um gatilho do ambiente, como um vírus.


Sintomas da esclerose múltipla

A maioria das pessoas experimenta os primeiros sintomas de esclerose múltipla entre os 20 e 40 anos de idade. Os sintomas iniciais de esclerose múltipla são geralmente visão dupla ou turva, distorção das cores vermelha/verde, ou até cegueira em um dos olhos. A maioria das pessoas com esclerose múltipla experimenta fraqueza muscular nas extremidades e dificuldades de coordenação e equilíbrio. Esses sintomas podem ser fortes o suficiente para prejudicar a caminhada e até ficar de pé.


Nos piores casos, esclerose múltipla produz paralisia parcial ou completa. A maioria da pessoas com esclerose múltipla também exibe parestesia, que são sensações transitória anormais como de picada ou formigamento. Algumas também podem sofrer dor. Outros problemas freqüentes são problemas na fala, tremores e tontura. Ocasionalmente, pessoas com esclerose múltipla podem ter perda de audição. Aproximadamente metade das pessoas com esclerose múltipla têm problemas cognitivos -- como dificuldade de concentração, atenção e memória -- porém esses são geralmente moderados. Depressão é outro possível sintoma de esclerose múltipla.


Tratamento da esclerose múltipla

Não existe cura para esclerose múltipla. Muito pacientes vão bem sem nenhuma terapia, especialmente uma vez que muitos remédios têm efeitos colaterais sérios e alguns carregam risco significativo. Opções de tratamento com medicação são beta interferon, novantrone e de forma sintética da mielina. Ainda que esteróides não afetem o curso da esclerose múltipla, eles podem reduzir a duração e gravidade dos ataques em alguns pacientes. Espasticidade, que pode ocorrer com o aumento do tônus muscular ou pelos espasmos, geralmente é tratada com relaxantes musculares e tranqüilizantes.


Fisioterapia e exercícios físicos podem ajudar a preservar a função. Para prevenir a fadiga fisiológica, os pacientes podem evitar atividades excessivas e calor. Caso sintomas psicológicos da fadiga -- como depressão ou apatia -- sejam evidentes, antidepressivos podem ajudar. Pode-se também usar medicamentos para reduzir a fadiga em alguns pacientes com esclerose múltipla.


Prognóstico para pacientes com esclerose múltipla

Um médico pode diagnosticar esclerose múltipla em pacientes logo depois do aparecimento da doença. Porém, em algumas pessoas, o médico pode não ser capaz de identificar imediatamente a causa dos sintomas, ocasionando anos de diagnóstico incerto. A grande maioria das pessoas com esclerose múltipla é afetada moderadamente, mas nos casos piores a doença pode tornar o paciente incapaz de escrever, falar ou caminhar. A esclerose múltipla é uma doença com tendência natural de regredir espontaneamente, e para a qual não há tratamento universalmente eficiente.

Epilepsia

O que é epilepsia?
A epilepsia é uma desordem cerebral na qual os neurônios algumas vezes sinalizam de forma anormal. Na epilepsia o padrão normal da atividade neural fica perturbado, causando estranhas sensações emoções e comportamentos. Algumas vezes a pessoa com epilepsia tem convulsões, espasmos musculares e perda de consciência.


Ter convulsão não necessariamente significa que a pessoa tenha epilepsia, porém ao ter dois ou mais ataques epiléticos a pessoa pode ser considerada epilética. Eletroencefalograma e tomografia do cérebro são testes diagnósticos comuns para a epilepsia.


Quais são as causas da epilepsia?

A epilepsia é uma desordem com várias causas possíveis, qualquer coisa que perturbe o padrão normal de atividade neural - desde doença até lesão cerebral e desenvolvimento cerebral anormal - pode ocasioná-la. A epilepsia também pode desenvolver-se devido a anormalidade na eletricidade no cérebro, desequilíbrio nos neurotransmissores ou alguma combinação desses fatores.


Qual é o tratamento para epilepsia?

Assim que a epilepsia for diagnosticada, é importante começar o tratamento o mais rápido possível. Em torno de 80% das pessoas diagnosticadas com epilepsia os ataques epiléticos podem ser controlados com medicamentos modernos e técnicas cirúrgicas.


Qual é o prognóstico?

A maioria das pessoas com epilepsia aparenta levar uma vida normal. Ainda que a epilepsia atualmente não tenha cura definitiva, em algumas pessoas ela eventualmente desaparece. A maioria dos ataques epiléticos não causa lesão cerebral. Não é incomum que pessoas com epilepsia, especialmente crianças, desenvolvam problemas emocionais e de comportamento. Para muitas pessoas com epilepsia o risco de ataques epiléticos restringe sua independência. A maioria das mulheres com epilepsia pode ficar grávida, mas deve discutir com o médico sobre sua doença e medicamentos tomados. Mulheres com epilepsia tem uma chance maior de 90% de ter um bebê saudável.

Síndrome de Down

A síndrome de down é uma condição genética resultante da presença, total ou parcial, de um 21o cromossomo extra, sendo caracterizada por anormalidades no funcionamento e estrutura do organismo. Entre as características presentes em quase todos os casos de síndrome de down estão dificuldade de aprendizagem e crescimento físico, e uma aparência facial reconhecível geralmente identificada no nascimento. O seu nome deve-se a John Langdon Down, o médico britânico que descreveu a síndrome em 1866.


Pessoas com síndrome de down tem capacidade cognitiva menor que a média, geralmente variando de retardamento mental leve a moderado. A incidência da síndrome é estimada de 1 por 800 a 1 por 1000 nascimentos. Preocupações com relação à saúde de pessoas com síndrome de down incluem o maior risco de defeitos cardíacos congênitos, doença do refluxo gastroesofágico, infecções recorrentes nos ouvidos, apnéia do sono obstrutiva e disfunções da tiróide.

São indicadas ações durante a infância precoce, testes para detecção de problemas comuns e tratamento médico. Treinamento vocal pode melhorar o desenvolvimento da criança com síndrome de down. Ainda que algumas limitações genéticas da síndrome de down não possam ser superadas, educação e cuidado apropriado podem melhorar a qualidade de vida do indivíduo.


Características da síndrome de down

Indivíduos com síndrome de down podem ter algumas ou todas das seguintes características físicas: fissuras oblíquas dos olhos com pequena dobra cutânea no canto interno do olho, hipotonia muscular, ponte nasal achatada, língua protuberante (devido à pequena cavidade oral, pouco tônus muscular e língua alargada perto da amídala), prega única nas palmas (prega simiesca), pescoço curto, pontos brancos na íris, flexibilidade excessiva nas articulações, espaço excessivo entre o dedão e o segundo dedo e defeitos congênitos no coração. A maioria das pessoas com síndrome de down tem retardamento mental de leve (QI 50-70) e moderado (QI 35-50). Adicionalmente, indivíduos com síndrome de down podem ter sérias anomalias afetando algum sistema do corpo.



Incidência da síndrome de down

A incidência de síndrome de down é estimada entre 1 por 800 a 1 por 1000 nascimentos, e ocorre em todos os grupos étnicos e classes sociais.

A idade da mãe influi no risco de conceber uma criança com síndrome de down. Quando a mãe tem idade entre 20-24 anos, o risco é de 1/1490, enquanto com 40 anos é de 1/106 e com idade de 49 anos de 1/11. Embora o risco cresça com a idade da mãe, 80% das crianças com síndrome de down são de mães com menos de 35 anos devido à maior fertilidade desse grupo etário. Além da idade da mãe, não se conhece nenhum outro fator de risco para a síndrome de down.

Muitos testes pré-natais padrões podem descobrir se o bebê tem síndrome de down. Teste genéticos são geralmente feitos quando os exames pré-natais indicaram possíveis problemas, ou em grávidas acima dos 30 ou 35 anos.


Desenvolvimento cognitivo da criança com síndrome de down

O desenvolvimento cognitivo de crianças com síndrome de down é bastante variado. Muitas podem ter sucesso na escola, enquanto outras não conseguem acompanhar. Desta forma, é importante avaliar as crianças com síndrome de down individualmente. Crianças com síndrome de down podem ter uma ampla gama de habilidades, mas não é possível predizer suas capacidades ao nascimento. A identificação dos melhores métodos de ensino para cada criança em particular deve começar o mais precocemente possível. Habilidades de linguagem mostram diferença entra compreensão da fala e capacidade de expressão ao falar. É comum crianças com síndrome de down precisarem de terapia de fala.


Saúde do indivíduo com síndrome de down

As conseqüência médicas do material genético extra são muito variáveis e podem afetar as funções de qualquer sistema, órgão ou processo do organismo. Os aspectos médicos da síndrome de down abrangem antecipar e prevenir efeitos da condição, reconhecer complicações, administrar os sintomas individuais, e dar assistência ao indivíduo e sua família para se desenvolverem com as deficiências e as doenças relacionadas.

As manifestações mais comuns da síndrome de down são dificuldades cognitivas, doenças cardíacas congênitas, deficiências auditivas, desordens da tiróide e doença de Alzheimer. Outros problemas sérios menos comuns incluem leucemia, deficiências do sistema imunológico e epilepsia. Alguns dos problemas de saúde, como algumas malformações no coração, estão presentes no nascimento, enquanto outros, como epilepsia, tornam-se aparentes com o tempo. Nos Estados Unidos o período médio de vida de pessoas com síndrome de down é de 49 anos.

Leucemia

O que é Leucemia?

A palavra leucemia refere-se um grupo de cânceres que afetam as células brancas do sangue. Leucemia se desenvolve na medula óssea, a qual produz três tipos de células sanguíneas:
1. Células vermelhas que contêm hemoglobina e são responsáveis por transportar oxigênio pelo corpo.
2. Células brancas que combatem infecções.
3. Plaquetas que auxiliam a coagulação sanguínea.

> Leucemia é caracterizada pela produção excessiva de células brancas anormais, superpovoando a medula óssea. A infiltração da medula óssea resulta na diminuição da produção e funcionamento de células sanguíneas normais. Dependendo do tipo, a doença pode se espalhar para os nódulos linfáticos, baço, fígado, sistema nervoso central e outros órgãos e tecidos, causando inchaço na área afetada.

Sintomas da Leucemia

Danos à medula óssea resultam na falta de plaquetas no sangue, as quais são importantes para o processo de coagulação. Isso significa que pessoas com leucemia podem sangrar excessivamente.
As células brancas do sangue, que estão envolvidas no combate a agentes patogênicos, podem ficar suprimidas ou sem função, colocando o paciente sob risco de infecções. Já a deficiência de células vermelhas ocasiona anemia, a qual pode causar falta de ar e fadiga. Pode ocorrer dor nos ossos ou articulações por causa da extensão do câncer a essas áreas. Dor de cabeça e vômito podem indicar que o câncer disseminou-se até o sistema nervoso central. Em alguns tipos de leucemia pode os nódulos linfáticos podem ficar dilatados. Todos esses sintomas podem também ser atribuídos a outras doenças. Para o diagnóstico é preciso fazer teste de sangue e biópsia da medula óssea.

Quatro principais tipos de Leucemia

Leucemia é um termo amplo que cobre um espectro de doenças

Leucemia aguda x crônica

Leucemia é dividida clinicamente e patologicamente nas formas aguda e crônica.

* Leucemia aguda é caracterizada pele crescimento rápido de células sanguíneas imaturas. Esse apinhamento torna a medula óssea incapaz de produzir células sanguíneas saudáveis. A forma aguda de leucemia pode ocorrer em crianças e adultos jovens, O tratamento imediato é necessário na leucemia aguda devido à rápida progressão e acúmulo de células malignas, as quais entram na corrente sanguínea e se espalham para outras partes do corpo. Se não houver tratamento, o paciente morrerá em alguns meses ou até semanas.

* Leucemias crônicas são distinguidas pelo acúmulo de células sanguíneas relativamente maduras porém ainda assim anormais. Geralmente levando meses ou anos para progredir, as células brancas anormais são produzidas numa taxa bem maior que as normais. Leucemia crônica geralmente ocorre em pessoas idosas, mas pode afetar qualquer faixa etária. Enquanto a leucemia aguda deve ser tratada imediatamente, a forma crônica alguma vezes é monitorada por algum tempo antes do tratamento, para assegurar a eficiência máxima da terapia.

Leucemia linfóide x mielóide

Ainda, as doenças são classificadas de acordo com o tipo de células anormais mais encontradas no sangue. Quando a leucemia afeta as células linfócitas, é chamada de linfóide. Já quando as células mielóides são afetadas, a doença é chamada leucemia mielóide.

Prevalência dos quatro tipos de Leucemia

* Leucemia linfóide aguda é a mais comum em crianças pequenas. Ela também afeta adultos, especialmente os de mais de 65 anos.
* Leucemia mielóide aguda ocorre mais em adultos do que em crianças.
* Leucemia linfóide crônica afeta mais adultos acima de 55 anos de idade. Algumas vezes ocorre em adultos jovens, mas quase nunca em crianças.
* Leucemia mielóide crônica ocorre principalmente em adultos. Um número muito pequeno de crianças é afetado.

Causas da Leucemia

A causa exata da leucemia não é conhecida, mas ela é influenciada por fatores genéticos e ambientais. Como outros tipos de câncer, as leucemias resultam de mutações somáticas no DNA, as quais podem ocorrer espontaneamente ou devido à exposição à radiação ou substâncias cancerígenas, e tem sua probabilidade influenciada por fatores genéticos. Vírus também têm sido associados a algumas formas de leucemia. Anemia de Fanconi também é um fator de risco para o desenvolvimento de leucemia mielóide aguda.

Prognóstico e tratamento da Leucemia

O prognóstico e tratamento diferem de acordo com o tipo de leucemia. O tratamento deve ser moldado de acordo com o tipo de leucemia e características do paciente.

Cirrose Hepática

O QUE É A CIRROSE HEPÁTICA?

A cirrose hepática é uma condição ocasionada por certas doenças crônicas do fígado que provocam a formação de tecido cicatrizal e dano permanente ao fígado. O tecido cicatrizal que se forma na cirrose hepática dana a estrutura do fígado, bloqueando o fluxo de sangue através do órgão. A perda do tecido hepático normal diminuie a capacidade que tem o fígado de processar nutrientes, hormônios, fármacos e toxinas. Também diminuie a capacidade do fígado para produzir proteínas e outras substâncias.

QUAIS SÃO AS CAUSAS PRINCIPAIS DA CIRROSE?

  • Alcoolismo crônico

  • Hepatite viral (tipo B, C e D)

  • Hepatite auto-imune

  • Transtornos hereditários

    • Deficiência de Alfa-1 Antripsina

    • Fibrôse quística

    • Hemocromatose

    • Doença de Wilson

    • Galactosemia

    • Doenças relacionadas com a armazenagem de glicógeno

  • Atresia Biliar

  • Reação severa a medicamentos (fármacos)

  • Exposição a toxinas ambientais

  • Ataques repetidos de falho cardíaco acompanhado de congestão hepática

QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA CIRROSE?

Primeiros sintomas. As pessoas que têm cirrose com frequência têm poucos sintomas ao princípio da doença. Os dois problemas principais que eventualmente ocasionam sintomas são; perda do funcionamento das células hepáticas e distorção do fígado causado pela cicatrização. A pessoa pode experimentar:

  • fadiga

  • debilidad

  • falta de apetite

  • náuseas perda de peso

Sintomas avançados.

  • Edema e ascites. Conforme diminuie a função hepática, menos proteína é produzida pelo órgão. Por exemplo; se produz menos albúmia, o que resulta em acumulação de água nas pernas (edema) ou no abdômen (ascites).

  • Sangrado e/ou formação de hematomas. Uma diminuição nas proteínas necessárias para a coagulação sanguínea ocasiona facilidade de sangrado e/ou fácil formação de hematomas.

  • Icterícia. A icterícia caracteriza-se pela colaboração da pele amarelada, devido á acumulação do pigmento da bílis que passa do fígado aos indestinos.

  • Coceira intensa. Algumas pessoas com cirrose experimentam coceira intensa devido a produtos da bílis que são depositados na pele.

  • Pedras na vesícula. Frequentemente formam-se pedras na vesícula devido a que não chega sufeciente bílis á vesícula.

  • Encefalopatia. O fígado das pessoas com cirrose apresentam dificuldade para remover as toxinas, as quais se acumulam no sangue. Estas toxinas podem ocasionar confusão mental, e degenerar em mudanças de personalidade e até côma. Os primeiros signos de acumulação de toxinas no cérebro podem incluír descuido na aparência pessoal, dificuldade para concentrar-se, mudanças nos hábitos de sono, perda de memória e isensibilidade.

  • Lentidão para metabolizar medicamentos/fármacos. Usualmente os medicamentos /fármacos são metabolizados /filtrados pelo fígado. Na cirrose este processo torna-se mais lento. Os medicamentos /fármacos acumulam-se no corpo por causa da inabilidade do fígado de metabolizar os mesmos com a devida rapidez. Com frequência, as pessoas com cirrose são muito sensitivas aos medicamentos e seus efeitos segundários.

  • Hipertensão portal e/ou varizes. Um dos problemas mais sérios que apresentam as pessoas com cirrose, é pressão nos vasos sanguíneos que fluíem através do fígado. Normalmente, o sangue dos indestinos e baço é bombeado para o fígado através da veia portal. No entanto, na cirrose o fluxo normal do sangue se diminuie, causando pressão na veia portal. Isto produz um bloqueio no fluxo normal do sangue, o que ocasiona que o baço se aumente. O sangue que sai dos indestinos trata de buscar saída através da formação de novos vasos sanguíneos. Alguns destes vasos sanguíneos aumentam (varizes). As varizes podem-se formar no estômago e no esôfago (tubo que coneta a boca com o estômago). As varizes têm paredes muito frágeis e têm ema pressão muito alta. Existe grande risco de que se rebentem e que ocasionem um problema sério de sangrado na parte superior do estômago ou esôfago. Se isto ocorre, a vida da pessoa corre perigo e tem que se tomar ação rápida para deter o sangrado.

COMO SE DIAGNOSTICA A CIRROSE?

Com frequência o médico pode diagnosticar cirrose pelos síntomas que apresenta a pessoa e por provas de laboratório.

Exame físico. Mediante un exame físico o médico pode notar uma mudança no tato e tamanho do fígado. Seu médico golpeará levemente o seu abdômen na área que se encontra sobre o fígado (percussão). O resultado do som pode indicar uma mudança de tamanho e posição do fígado. Também revisará o estado de saúde do seu fígado exercendo pressão na área circundante. Um fígado normal não se encontra encolhido nem aumentado, e também não se encontra o tato sensível.

Encolhimento do fígado. A hepatite crônica pode degenerar em cirrose ou, possivelmente, câncer de fígado. Nos pacientes com cirrose, o fígado começa a encolher-se e endurece-se. Também ocorre cicatrização do fígado. Esta mudança na estrutura do fígado pode resultar na deterioração permanente das funções do fígado.

Perda total das funções hepáticas. Conforme vai piorando a cirrose, a maioria das funções hepáticas perdem-se também. O fígado endurece-se e reduz-se em tamanho. Pode ocorrer acumulação de líquido no abdômen e nas pernas. É comum o sangrado gastro-indestinal agudo segundário em varizes do esôfago e também pode apresentar-se lentidão mental.

Provas de sangue. Se o médico tem suspeita de cirrose, recomendar-lhe-á que se realize certas provas de sangue. Estas provas ajudar-lhe-ão a determinar se existe uma doença hepática.

Provas de imagens. Em alguns casos, o médico pode recomendar outras provas diagnósticas como o TAC (tomografia axial computadorizada), o ultra-som e o escâner do fígado/ baço por radio-isótopos.

Biópsia do fígado. O médico pode recomendar uma biópsia ao fígado para confirmar o diagnóstico de cirrose. A biópsia hepática realiza-se por meio da inserção de uma agulha através da pele até ao fígado para tomar amostras do tecido hepático.


QUAIS SÃO AS OPÇÕES DE TRATAMENTO PARA A CIRROSE?

O tratamento para a cirrose está dirigido a deter ou retrasar o seu processo, minimizar o dano ás células hepáticas e reduzir as complicações. Na cirrose alcoólica, a pessoa deve deixar de consumir álcool. No caso de pessoas que têm hepatite viral, o médico poderia administrar-lhe esteróides ou medicamentos anti-virais para reduzir o dano á célula hepática.

Certos medicamentos podem ser recomendados para controlar alguns síntomas da cirrose como ardência e a acumulação de líquido no corpo (edema). Os diuréticos são medicamentos que ajudam a eliminar o excesso de líquido e prevenir a edema.

Através da alimentação e terapia com medicamentos /fármacos pode-se melhorar a função mental que se encontra alterada por causa da cirrose. A diminuição da ingestão de proteínas ajuda a que se formem menos tóxinas no trato digestivo. Alguns laxantes como a lactulose podem ser administrados para ajudar na absorção de tóxinas e acelerar a sua eliminação através dos indestinos.

Os dois problemas principais da cirrose são o falho hepático quando as células hepáticas deixam de funcionar, e o sangrado ocasionado pela hipertensão portal. Como tratamento para a hipertensão portal, o médico pode receitar medicamentos beta bloqueadores.

Se ocorre sangrado das varizes do estômago ou do esôfago, o médico pode injetar estas veias com um agente esclerotizante através dum tubo flexível (endoscopio) que se inserta através da boca até ao esôfago.

Em casos críticos, poderia ser necessário realizar um transplante de fígado. Outra opção de crurgía é a derivação portacaval (procedimento que se utiliza para diminuir a pressão na veia portal e nas varizes).

As pessoas com cirrose frequentemente vivem vidas saudáveis por muitos anos. Ainda quando surjam complicações, usualmente estas podem ser tratadas. Algumas pessoas com cirrose foram submetidas exitosamente a um transplante de fígado.

Não obstante, é importante recordar que todas as provas, procedimentos e medicamentos implicam riscos. Para tomar decisões informadas sobre a saúde assegure-se de perguntar-lhe ao seu médico sobre os benefícios, riscos custos de todas(os) as provas, procedimentos e medicamentos.


Transtorno Bipolar.


O que é?


O transtorno afetivo bipolar era denominado até bem pouco tempo de psicose maníaco-depressiva. Esse nome foi abandonado principalmente porque este transtorno não apresenta necessariamente sintomas psicóticos, na verdade, na maioria das vezes esses sintomas não aparecem. Os transtornos afetivos não estão com sua classificação terminada. Provavelmente nos próximos anos surgirão novos subtipos de transtornos afetivos, melhorando a precisão dos diagnósticos. Por enquanto basta-nos compreender o que vem a ser o transtorno bipolar. Com a mudança de nome esse transtorno deixou de ser considerado uma perturbação psicótica para ser considerado uma perturbação afetiva.
A alternância de estados depressivos com maníacos é a tônica dessa patologia. Muitas vezes o diagnóstico correto só será feito depois de muitos anos. Uma pessoa que tenha uma fase depressiva, receba o diagnóstico de depressão e dez anos depois apresente um episódio maníaco tem na verdade o transtorno bipolar, mas até que a mania surgisse não era possível conhecer diagnóstico verdadeiro. O termo mania é popularmente entendido como tendência a fazer várias vezes a mesma coisa. Mania em psiquiatria significa um estado exaltado de humor que será descrito mais detalhadamente adiante.
A depressão do transtorno bipolar é igual a depressão recorrente que só se apresenta como depressão, mas uma pessoa deprimida do transtorno bipolar não recebe o mesmo tratamento do paciente bipolar.

Características


O início desse transtorno geralmente se dá em torno dos 20 a 30 anos de idade, mas pode começar mesmo após os 70 anos. O início pode ser tanto pela fase depressiva como pela fase maníaca, iniciando gradualmente ao longo de semanas, meses ou abruptamente em poucos dias, já com sintomas psicóticos o que muitas vezes confunde com síndromes psicóticas. Além dos quadros depressivos e maníacos, há também os quadros mistos (sintomas depressivos simultâneos aos maníacos) o que muitas vezes confunde os médicos retardando o diagnóstico da fase em atividade.

Tipos


Aceita-se a divisão do transtorno afetivo bipolar em dois tipos: o tipo I e o tipo II. O tipo I é a forma clássica em que o paciente apresenta os episódios de mania alternados com os depressivos. As fases maníacas não precisam necessariamente ser seguidas por fases depressivas, nem as depressivas por maníacas. Na prática observa-se muito mais uma tendência dos pacientes a fazerem várias crises de um tipo e poucas do outro, há pacientes bipolares que nunca fizeram fases depressivas e há deprimidos que só tiveram uma fase maníaca enquanto as depressivas foram numerosas. O tipo II caracteriza-se por não apresentar episódios de mania, mas de hipomania com depressão.
Outros tipos foram propostos por Akiskal, mas não ganharam ampla aceitação pela comunidade psiquiátrica. Akiskal enumerou seis tipos de distúrbios bipolares.

Fase maníaca


Tipicamente leva uma a duas semanas para começar e quando não tratado pode durar meses. O estado de humor está elevado podendo isso significar uma alegria contagiante ou uma irritação agressiva. Junto a essa elevação encontram-se alguns outros sintomas como elevação da auto-estima, sentimentos de grandiosidade podendo chegar a manifestação delirante de grandeza considerando-se uma pessoa especial, dotada de poderes e capacidades únicas como telepáticas por exemplo. Aumento da atividade motora apresentando grande vigor físico e apesar disso com uma diminuição da necessidade de sono. O paciente apresenta uma forte pressão para falar ininterruptamente, as idéias correm rapidamente a ponto de não concluir o que começou e ficar sempre emendando uma idéia não concluída em outra sucessivamente: a isto denominamos fuga-de-idéias.. O paciente apresenta uma elevação da percepção de estímulos externos levando-o a distrair-se constantemente com pequenos ou insignificantes acontecimentos alheios à conversa em andamento. Aumento do interesse e da atividade sexual. Perda da consciência a respeito de sua própria condição patológica, tornando-se uma pessoa socialmente inconveniente ou insuportável. Envolvimento em atividades potencialmente perigosas sem manifestar preocupação com isso. Podem surgir sintomas psicóticos típicos da esquizofrenia o que não significa uma mudança de diagnóstico, mas mostra um quadro mais grave quando isso acontece.

Fase depressiva

É de certa forma o oposto da fase maníaca, o humor está depressivo, a auto-estima em baixa com sentimentos de inferioridade, a capacidade física esta comprometida, pois a sensação de cansaço é constante. As idéias fluem com lentidão e dificuldade, a atenção é difícil de ser mantida e o interesse pelas coisas em geral é perdido bem como o prazer na realização daquilo que antes era agradável. Nessa fase o sono também está diminuído, mas ao contrário da fase maníaca, não é um sono que satisfaça ou descanse, uma vez que o paciente acorda indisposto. Quando não tratada a fase maníaca pode durar meses também.

Exemplo de como um paciente se sente:

...Ele se sente bem, realmente bem..., na verdade quase invencível. Ele se sente como não tendo limites para suas capacidades e energia. Poderia até passar dias sem dormir. Ele está cheio de idéias, planos, conquistas e se sentiria muito frustrado se a incapacidade dos outros não o deixasse ir além. Ele mal consegue acabar de expressar uma idéia e já está falando de outra numa lista interminável de novos assuntos. Em alguns momentos ele se aborrece para valer, não se intimida com qualquer forma de cerceamento ou ameaça, não reconhece qualquer forma de autoridade ou posição superior a sua. Com a mesma rapidez com que se zanga, esquece o ocorrido negativo como se nunca tivesse acontecido nada. As coisas que antes não o interessava mais lhe causam agora prazer; mesmo as pessoas com quem não tinha bom relacionamento são para ele amistosas e bondosas.

Derrame Pleural

Definição
Derrame pleural é a presença de líquido (plasma, sangue, líquido tumoral, etc) no espaço entre o pulmão e a parede torácica. Pode ser decorrente de várias doenças, como: um câncer de pulmão ou da própria pleura, após uma pneumonia ou doenças do abdome, ou devido à metástase de um tumor de outra região, entre outras.

O que é a cavidade pleural?
É o espaço existente entre a pleura visceral (membrana que envolve externamente o pulmão) e a pleura parietal (membrana que envolve internamente a caixa torácica).

Qual o problema de se ter um derrame pleural?
A presença de líquido nesse espaço irá fazer com que o pulmão não consiga obter a expansão total. Portanto, a pessoa sentirá intensa falta de ar e o pulmão ficará atelectasiado (murcho), podendo causar morte ou ser fonte de infecções pulmonares de repetição.

Como lidar com o derrame pleural?
Inicialmente deve ser feita uma história clínica, acompanhada de uma avaliação do Cirurgião do Tórax, que irá fazer uma punção do líquido (toracocentese) e biópsias da pleura (clique nos links para saber mais). O material coletado nesses exames deve ser enviado para o laboratório de análises clínicas e também para o patologista.

Como tratar esse tipo de derrame?
Dependendo do diagnóstico desse derrame pleural, será instituído o tratamento definitivo com drenagem do tórax, ou pleurodese, realizada por meio de cirurgia convencional, vídeo-cirurgia (clique nos links para saber mais) ou com o uso do pleuroscópio. Por meio desses procedimentos o derrame estará definitivamente tratado. Dessa maneira a pessoa não mais sentirá falta de ar, o pulmão se manterá expandido e o derrame não irá recidivar (ressurgir). Esse procedimento poderá prolongar ou salvar a vida de uma pessoa.



Câncer de tireóide

O câncer de tireóide é um dos tipos mais raros de câncer. Os tumores malignos da glândula tireoidiana são divididos em dois tipos mais comuns e em outros tipos raros de câncer de tireóide.

Os dois tipos de câncer da tireóide encontrados mais freqüentemente são:

• Câncer folicular, que costuma aparecer só depois dos 30 anos.

• Câncer papilar, que costuma afetar mais mulheres e crianças.

A escolha do nome desses dois tipos de câncer está relacionada à aparência que o tumor tem quando observado no microscópio. O câncer papilar apresenta papilas ou frondes e o câncer folicular; apesar de ter uma aparência anormal, apresenta algumas estruturas semelhantes aos folículos normais da tireóide. Estes dois tipos de câncer de tireóide podem aparecer em pessoas de idades diferentes. Como já dissemos quando descrevemos outros tumores, é fundamental que o diagnóstico seja feito precocemente. Se o diagnóstico de câncer de tireóide for feito nos primeiros estágios da neoplasia e o tratamento começar logo, as pessoas acometidas pelo câncer de tireóide podem ter uma sobrevida normal. No entanto, é necessário ter em mente que é necessário ter sempre um controle, mesmo depois da cura, realizando exames de controle, visitas médicas e seguindo os conselhos de seu oncologista. Esses cuidados garantem qualidade de vida.

Os tipos mais raros de câncer da tireóide são:

• Câncer medular da tireóide que pode ocorrer por si próprio associado a anormalidades de outras glândulas endócrinas, ou em pessoas da mesma família.

• Linfoma da tireóide, que geralmente afeta as pessoas mais idosas e pode ser acompanhado por sintomas de tumores em outras partes do corpo.

• Câncer anaplástico, que também costuma afetar as pessoas mais idosas.

As perspectivas futuras das pessoas com um destes três tipos de câncer é menos otimista do que para aqueles com câncer de tireóide papilar ou folicular. O tratamento para o câncer de tireóide, nestes casos, é mais difícil e pode incluir quimioterapia ou radioterapia.

O câncer de tireóide comumente ocorre em pessoas que tenham familiares acometidos anteriormente desta mesma neoplasia.

Metástase Pulmonar

Definição
Metástase(s) costumam aparecer em uma radiografia de tórax como um ou mais nódulos. São decorrentes de um câncer de outra região do organismo, como por exemplo: câncer de útero, próstata, cólon, mama, rim, cabeça e pescoço, sarcomas, tireóide, melanomas, etc. Esses cânceres lançam suas células através da corrente sangüínea ou linfática e se implantam no pulmão. Se não forem tratados, irão aumentar progressivamente e gerar insuficiência respiratória e morte.

Havendo em uma radiografia do tórax a suspeita de metástase(s), o que fazer?
Deve-se fazer uma tomografia de tórax com contraste que, possivelmente, irá demonstrar outras metástases que não apareceram na radiografia.

Após a tomografia, o que fazer?

Haverá ao menos duas situações:

1- Somente um nódulo suspeito de metástase

2- Mais de um nódulo suspeito de metástase

Os exames de radiografia e tomografia servem para demonstrar os nódulos e suas características. Dessa maneira, consegue-se sugerir se a doença tem probabilidade de ser metastática. A partir daqui, para sabermos se o(s) nódulo(s) é(são) realmente metastático(s) (de outros órgãos) ou se é um tumor primário do pulmão, deve-se levar em consideração se há:

1) Somente um nódulo suspeito de metástase

Nesse caso, o nódulo pode ocorrer, por exemplo:

- Quando a pessoa já teve um tumor de mama. Nesse caso, há 32% de chance de um nódulo pulmonar ser metastático e 60% de chance de ser primário de pulmão.

- Quando a pessoa já teve um tumor de cólon. Nesse caso, há 48% de chance de um nódulo pulmonar ser metastático e 52% de chance de ser primário de pulmão;

- Quando a pessoa já teve um tumor tipo sarcoma e melanoma. Nesse caso, há 70% a 85% de chance de um nódulo pulmonar ser metastático.

2) Mais de um nódulo suspeito de metástase

Geralmente eles aparecem devido à metástase do tumor que o indivíduo possuía anteriormente e que já tratou, ainda que surjam 5 a 10 anos após.

Portanto, deve-se tentar obter um diagnóstico histológico da(s) lesão(ões) por meio de broncoscopia (exame endoscópico do pulmão). Se isso não for possível, deve-se fazer uma cirurgia para retirar o nódulo suspeito de metástase.

Porém, devemos seguir alguns critérios antes de pensar em indicar o tratamento cirúrgico:

1) A doença primária deve estar controlada;

2) Ausência de metástases em regiões extrapulmonares;

3) Deve haver reserva pulmonar para a ressecção.



Sintomas
A maioria dos casos não apresenta sintomas e as metástases são normalmente encontradas em uma radiografia de tórax de controle em pacientes que já tiveram um tumor em outra região. Deve-se fazer radiografia de tórax ao menos uma vez por ano, durante cinco anos, em todas as pessoas que tiveram câncer de outras regiões, pois o pulmão é o principal órgão a apresentar metástases. Podem ocorrer sintomas como: falta de ar (dispnéia), dor torácica, tosse e tosse com sangue (hemoptise).

Tratamento clínico – quimioterapia / hormonioterapia / radioterapia
Muitas vezes o tratamento que surtirá melhor resultado é o cirúrgico, DESDE QUE a doença primária esteja controlada. Em casos que respondam bem à quimioterapia/hormonioterapia ou radioterapia, esses tratamentos podem ser realizados, mas se não houver resultados satisfatórios (desaparecimento ou diminuição das metástases), deve também ser revista a possibilidade do tratamento cirúrgico.

Tratamento cirúrgico
Geralmente a cirurgia para retirada de metástase(s) é realizada com técnica de cirurgia minimamente invasiva ou cirurgia convencional. Pode ser realizada em um só lado do tórax ou nos dois lados, seqüencialmente, quando há metástase(s) dos dois lados. Raramente realiza-se a ressecção através de vídeo-cirurgia do tórax.Portanto, prefere-se retirar a(s) metástase(s) quando elas são de pequenas dimensões, para evitar que grande área pulmonar seja perdida.

Pós-operatório e resultados
O pós-operatório da maioria dessas cirurgias é de 2 a 7 dias de internamento hospitalar, e depende de que tipo de procedimento foi executado (ressecção da metástase ou das metástases, lobectomia, etc). Após esse período, a pessoa pode retornar às suas atividades normais, incluindo as atividades físicas.

Os resultados dependem de que doença primária ocasionou a(s) metástase(s), quanto tempo levou para aparecer(em) após o diagnóstico da doença primária, o número de metástases, e a sua localização. De maneira geral, as chances de cura são razoáveis e as seqüelas são leves.