A Secretaria Estadual de Saúde está investigando um caso suspeito da gripe A. O homem de 58 anos, natural de Itabaiana, morreu na última sexta-feira, 12, no Hospital de Trauma, e apresentava febre, tosse e a síndrome respiratória aguda grave (SRAG), um dos sintomas que o Ministério da Saúde recomenda averiguar a existência ou não da doença.
O outro caso que também está sendo investigado pela SES é o de uma grávida de 29 anos que estava internada no Hospital Universitário Lauro Wanderley, mas não teve o quadro agravado e já recebeu alta ontem.
De acordo com a SES, já foram confirmados 26 casos da gripe A na Paraíba e quatro pessoas já morreram.
A campanha de imunização contra a gripe A no Estado começou no último dia 8 e se estenderá até o dia 21 de maio, seguindo um cronograma elaborado pelo Ministério da Saúde. Segundo a Coordenação de Imunização da Secretaria de Saúde até a última sexta-feira, 2.649 pessoas foram imunizadas contra a Influenza A (H1N1). Nesta primeira etapa, que prossegue até a próxima sexta-feira, 19, estão sendo vacinados os profissionais de saúde e os indígenas.
Na Paraíba deverão ser vacinados contra a gripe A, pelo menos, 80% da população-alvo, que representa 1.264.561 pessoas, sendo 37.770 trabalhadores de saúde, 12.716 indígenas, 69.322 gestantes, 91.328 crianças entre seis meses e dois anos de idade, 720.407 são paraibanos que têm entre 20 e 29 anos e 333.088 são pessoas com morbidade (cardiopatas, doentes renais, asmáticos crônicos, diabéticos, imunocomprometidos e outros).
A gerente Executiva de Vigilância em Saúde do Estado, Cleane Toscano,estima que a partir de abril uma nova onda da doença irá afetar a Paraíba devido à chegada do período chuvoso e a consequente queda nas temperaturas. “Como a doença já se tornou uma pandemia não há como se prevenir”.
A recomendação de Cleane Toscano, em caso de confirmação da doença, é evitar o contato próximo com o doente. Ela também acrescentou que as vacinas irão contribuir para a minimização dos casos, mas fez questão de advertir que a parcela da população não enquadrada no grupo de risco não terá direito à vacina, já que a quantidade de doses que será enviada ao Estado será insuficiente para imunizar a todos.
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