O que causa Hidrocefalia?
Como a Hidrocefalia é tratada?
Através desse blog temos o objetivo de enfocar alguns assuntos direcionados a patologia. Esperamos agradar a todos os visitantes do nosso blog! By: Ana Acácia Pinheiro; Camila Pinheiro; Ingrid Vitorino; Melissa Ramos; Nelson Novais
O que é HPV? Qual a relação entre os HPV e o câncer do colo do útero? Os vírus de alto risco, com maior probabilidade de provocar lesões persistentes e estar associados a lesões pré-cancerosas são os tipos 16, 18, 31, 33, 45, 58 e outros. Já os HPV de tipo 6 e 11, encontrados na maioria das verrugas genitais (ou condilomas genitais) e papilomas laríngeos, parecem não oferecer nenhum risco de progressão para malignidade, apesar de serem encontrados em pequena proporção em tumores malignos. | Fig. 1 |
Os HPV são facilmente contraídos? Estudos no mundo comprovam que 50% a 80% das mulheres sexualmente ativas serão infectadas por um ou mais tipos de HPV (Figura 2) em algum momento de suas vidas. Porém, a maioria das infecções é transitória, sendo combatida espontaneamente pelo sistema imune, principalmente entre as mulheres mais jovens. Qualquer pessoa infectada com HPV desenvolve anticorpos (que poderão ser detectados no organismo), mas nem sempre estes são suficientemente competentes para eliminar os vírus. | Fig. 2 - Células infectadas pelo vírus HPV |
Como os papilomavírus são transmitidos?
A transmissão é por contato direto com a pele infectada. Os HPV genitais são transmitidos por meio das relações sexuais, podendo causar lesões na vagina, colo do útero, pênis e ânus. Também existem estudos que demonstram a presença rara dos vírus na pele, na laringe (cordas vocais) e no esôfago. Já as infecções subclínicas são encontradas no colo do útero. O desenvolvimento de qualquer tipo de lesão clínica ou subclínica em outras regiões do corpo é bastante raro.
Fig. 3 | Como são essas infecções? As infecções clínicas mais comuns na região genital são as verrugas genitais ou condilomas acuminados, popularmente conhecidas como "crista de galo" (Fig. 3). Já as lesões subclínicas não apresentam nenhum sintoma, podendo progredir para o câncer do colo do útero caso não sejam tratadas precocemente. Como as pessoas podem se prevenir dos HPV? O uso de preservativo (camisinha) diminui a possibilidade de transmissão na relação sexual (apesar de não evitá-la totalmente). Por isso, sua utilização é recomendada em qualquer tipo de relação sexual, mesmo naquela entre casais estáveis. |
Quais os riscos da infecção por HPV em mulheres grávidas?
A ocorrência de HPV durante a gravidez não implica obrigatoriamente numa má formação do feto nem impede o parto vaginal (parto normal). A via de parto (normal ou cesariana) deverá ser determinada pelo médico após análise individual de cada caso.
É necessário que o parceiro sexual também faça os exames preventivos?
O fato de ter mantido relação sexual com uma mulher infectada pelo papilomavírus não significa que obrigatoriamente ocorrerá transmissão da infecção. De qualquer forma, é recomendado procurar um urologista que será capaz - por meio de peniscopia (visualização do pênis através de lente de aumento) ou do teste de biologia molecular (exame de material colhido do pênis para pesquisar a presença do DNA do HPV), identificar a presença ou não de infecção por papilomavírus.
Qual o tratamento para erradicar a infecção pelo papilomavírus? Qual é o risco de uma mulher infectada pelo HPV desenvolver câncer do colo do útero?
Fig. 4 - Região genital após o tratamento com o laser
A maioria das infecções é assintomática ou inaparente e de caráter transitório. As formas de apresentação são clínicas (lesões exofíticas ou verrugas) e subclínicas (sem lesão aparente). Diversos tipos de tratamento podem ser oferecidos (tópico, com laser, cirúrgico). Só o médico, após a avaliação de cada caso, pode recomendar a conduta mais adequada (Fig. 4).
Embora estudos epidemiológicos mostrem que a infecção pelo papilomavírus é muito comum (de acordo com os últimos inquéritos de prevalência realizados em alguns grupos da população brasileira, estima-se que cerca de 25% das mulheres estejam infectadas pelo vírus), somente uma pequena fração (entre 3% a 10%) das mulheres infectadas com um tipo de HPV com alto risco de câncer desenvolverá câncer do colo do útero.
Há algum fator que aumente o risco de a mulher desenvolver câncer do colo do útero?
Há fatores que aumentam o potencial de desenvolvimento do câncer de colo do útero em mulheres infectadas pelo papilomavírus: número elevado de gestações, uso de contraceptivos orais (pílula anticoncepcional), tabagismo, pacientes tratadas com imunosupressores (transplantadas), infecção pelo HIV e outras doenças sexualmente transmitidas (como herpes e clamídia).
As vacinas contra o HPV
O que é a vacina contra o HPV?
É a vacina criada com o objetivo de prevenir a infecção por HPV e, dessa forma, reduzir o número de pacientes que venham a desenvolver câncer de colo de útero. Apesar das grandes expectativas e resultados promissores nos estudos clínicos, ainda não há evidência suficiente da eficácia da vacina contra o câncer de colo do útero. Foram desenvolvidas duas vacinas contra os tipos mais presentes no câncer de colo do útero (HPV-16 e HPV-18). Mas o real impacto da vacinação contra o câncer de colo de útero só poderá ser observado após décadas. Há duas vacinas comercializadas no Brasil. Uma delas é quadrivalente, ou seja, previne contra os tipos 16 e 18, presentes em 70% dos casos de câncer de colo do útero e contra os tipos 6 e 11, presentes em 90% dos casos de verrugas genitais. A outra é específica para os subtipos 16 e 18.
Qual o impacto desta nova tecnologia para a política de atenção oncológica e para o SUS?
É fundamental deixar claro que a adoção da vacina não substituirá a realização regular do exame Papanicolaou (preventivo). Trata-se de mais uma estratégia possível para o enfrentamento do problema. Ainda há muitas perguntas relativas à vacina sem respostas:
- Ela só previne contra as lesões pré-cancerosas ou também contra o desenvolvimento do câncer de colo de útero?
- Qual o tempo de proteção conferido pela vacina?
- Levando-se em conta que a maioria das infecções por HPV é facilmente debeladas pelo sistema imunológico, como a vacinação afeta a imunidade natural contra o HPV?
- Como a vacina afeta outros tipos de HPV associados ao câncer de colo de útero?
- Se os tipos 16 e 18 forem efetivamente suprimidos, outros tipos podem emergir como potencialmente associados ao câncer de colo do útero?
Todas essas perguntas precisam ser respondidas antes de a vacinação ser recomendada como política de atenção oncológica.
Um comitê de Acompanhamento da Vacina, formado por representantes de diversas instituições ligadas à Saúde e liderado pelo INCA, avalia, periodicamente, se é oportuno recomendar a vacinação em larga escala no país. Até o momento, o comitê decidiu pela não incorporação da vacina contra o HPV no Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Como a vacina funciona?
Estimulando a produção de anticorpos específicos para cada tipo de HPV. A proteção contra a infecção vai depender da quantidade de anticorpos produzidos pelo indivíduo vacinado, a presença destes anticorpos no local da infecção e a sua persistência durante um longo período de tempo.
Existe risco de infecção pela vacina?
Não. No desenvolvimento da vacina conseguiu-se identificar a parte principal do DNA do HPV. Depois, usando-se um fungo (Sacaromices cerevisiae), obteve-se apenas a “capa” do vírus, que mostrou induzir fortemente a produção de anticorpos quando administrada em humanos.
Qual o tempo de proteção após a vacinação?
A duração da imunidade conferida pela vacina ainda não foi determinada, visto que só começou a ser comercializada no mundo há cerca de dois anos. Até o momento, só se tem convicção de cinco anos de proteção. Na verdade, embora se trate da mais importante novidade surgida na prevenção à infecção pelo HPV, ainda é preciso delimitar qual seu alcance sobre a incidência e a mortalidade do câncer de colo do útero.
• O que é realmente a congestão?
A congestão é, na realidade, uma alteração aguda da digestão, ou seja, uma interrupção da digestão. Essa alteração pode acontecer em qualquer nível, mas na grande maioria das vezes, acontece quando o alimento ainda se encontra dentro do estômago. Geralmente na fase inicial da digestão alguma interferência faz com que essa digestão se interrompa ou se faça de uma forma inadequada. Congestão é um termo popular, pois em termos médicos se falaria que essa pessoa teve uma indigestão ou uma dispepsia aguda.
• O que pode provocar uma indigestão?
Na realidade não existe uma causa única. Pode ser causada desde um abuso alimentar, assim como alguns hábitos que não devem ser praticados ou realizados após uma refeição. Mas na maioria das vezes ocorre por um excesso ou exagero na alimentação.
• Quais são os sintomas da congestão?
Inicialmente, o paciente que estiver com a congestão vai ter os sintomas que se referem ao estômago. Então ele vai começar a se sentir mal com uma sensação de peso e de que não está fazendo a digestão, associada a uma distensão (estufamento) do abdômen, sintomas de enjôo e náuseas, isso numa fase mais inicial. Dependendo da progressão e da intensidade isso também pode acompanhar de sintomas gerais, como um mal estar, sensação de desmaio, suor, extremidades frias e palidez da pele são alguns dos sintomas ao nível do aparelho digestivo, acompanhados ou não, de sintomas gerais.
• Por exemplo, a leitura depois do almoço pode causar uma congestão?
Geralmente não. O esforço que você faz ao ler é um esforço pequeno e isso não é uma causa de congestão.
• E tomar banho após a refeição, dá congestão?
Também não. Isso é um mito, mas realmente não é verdade.
• Como nós podemos perceber que uma pessoa está tendo uma congestão?
Pelos sintomas que eu já citei anteriormente, o paciente após ingerir alimentos, na maioria das vezes, em excesso, começa a se sentir mal. Então ele começa a referir desconforto na região do estômago, distensão, estufamento, sensação de vômito, náuseas e progredindo até mesmo para uma sensação de que vai desmaiar ou cair, que a pressão está se alterando, está pálido e com suor. Esses sintomas numa pessoa que acabou de comer ou após uma refeição recente, você deve pensar que realmente ele está se sentindo mal em decorrência daquela refeição que ele acabou de fazer.
• O que pode ser feito para ajudar uma pessoa quando ela está sofrendo de congestão?
A primeira coisa é ficar tranqüilo e tentar tranqüilizar essa pessoa. Ambientes bem ventilados, se ela está com uma roupa bem apertada, afrouxar as roupas, deitar essa pessoa se ela estiver com uma sensação de desmaio, evitar dar medicação porque, na grande maioria das vezes, isso vai acabar passando ou se resolvendo espontaneamente.
• Quando a pessoa passa mal e se automedica, por exemplo, com efervescentes. Isso é correto?
Uma pessoa que está tendo uma congestão, além das medidas gerais de tranquilização, o uso de alguns medicamentos geralmente receitados por leigos, na fase aguda, esse medicamento vai dar um certo alívio porque ele vai auxiliar o estômago a fazer a digestão. São os efervescentes, os antiácidos e pode-se também associar medicamentos que evitem a náusea e o vômito. Mas a gente prefere que não se use nada porque a congestão é realmente um fato bem agudo e que, na maioria das vezes, vai passar dentro de algumas horas, por isso, deve-se evitar a medicação. Ela pode ser usada, mas deve ser evitada. Usada só em último recurso e se houver necessidade, encaminhar essa pessoa a um serviço médico de urgência.
• É possível morrer de congestão?
Não. A congestão em si, ou a indigestão dificilmente leva uma pessoa ao óbito. O que pode acontecer é que se essa pessoa tem outras doenças, ela pode, de repente, desencadear uma crise de hipertensão ou outras coisas, mas isso é muito raro e só da congestão a pessoa não vai morrer.
• Quais os alimentos que podem causar congestão?
Qualquer tipo de alimento pode causar uma congestão ou uma indigestão. Na realidade o que vai depender é a quantidade que essa pessoa comeu, a forma com que ela comeu, o horário que ela comeu ou o que ela fez após ter se alimentado. Principalmente o que causa a congestão é o excesso, na grande maioria das vezes.
• Após as refeições é necessário esperar para praticar atividades físicas, como, por exemplo, mergulhar?
Na realidade, após uma refeição nós devemos aguardar um certo tempo para fazer alguma atividade física maior, porque nesse momento pós-refeição, o nosso sangue está direcionado para o aparelho digestivo, para melhorar a absorção e a digestão. Então se você vai praticar uma atividade física muito pesada, esse sangue que está indo para o aparelho digestivo vai ser direcionado para os músculos e isso pode causar uma interrupção dessa digestão que estava ocorrendo. O ideal e recomendado, é que após uma refeição não se pratique atividades físicas pesadas.
• Existe diferença no tempo de digestão de um alimento para o outro?
Com certeza. Sabemos que os líquidos geralmente saem rapidinho do estômago, pois você os ingere e em pouco tempo, ele já passou do estômago e está ao nível do intestino. Já os alimentos, quanto mais gordurosos, mais tempo eles vão demorar em serem digeridos. Os carboidratos (massas e açúcares) já têm uma digestão muito mais rápida e as proteínas (carne, leite) têm um tempo de digestão intermediária, ou seja, não tão rápido quanto às massas e nem tão demorado quanto à gordura. Então o tipo de refeição que você faz vai interferir no tempo que o seu estômago vai gastar para digerir e isso também implica em quanto tempo você deve esperar para fazer uma atividade física depois.
• É bom repousar depois das refeições?
Após uma refeição, o sangue é direcionado num fluxo maior para o aparelho digestivo, por isso, você deve evitar atividades físicas vigorosas, não necessariamente você tenha que deitar após uma refeição. Inclusive, em algumas doenças do estômago, a gente pede para que o paciente não deite após as refeições. O que deve ser evitado é fazer uma atividade física grande e vigorosa.
A coluna vertebral é composta por vértebras, em cujo interior existe um canal por onde passa a medula espinhal ou nervosa. Entre as vértebras cervicais, torácicas e lombares, estão os discos intervertebrais, estruturas em forma de anel, constituídas por tecido cartilaginoso e elástico cuja função é evitar o atrito entre uma vértebra e outra e amortecer o impacto.
Os discos intervertebrais desgastam-se com o tempo e o uso repetitivo, o que facilita a formação de hérnias de disco, ou seja, a extrusão de massa discal que se projeta para o canal medular através de uma ruptura da parede do anel fibroso. O problema é mais freqüente nas regiões lombar e cervical, por serem áreas mais expostas ao movimento e que suportam mais carga.
A hérnia de disco é geralmente precedida por um ou mais ataques de dor lombar.
Rupturas irradiando-se patoanatomicamente são conhecidas por ocorrer na parte posterior do anel, indo em direção a áreas nas quais as terminações nervosas descobertas estão localizadas.
Os sintomas mais comuns são: Parestesias (formigamento) com ou sem dor na coluna, geralmente com irradiação para membros inferiores ou superiores, podendo também afetar somente as extremidade (pés ou mãos). Esses sintomas podem variar dependendo do local da acometido.
Quando a hérnia está localizada no nível da cervical, pode haver dor no pescoço, ombros, na escápula, braços ou no tórax, associada a uma diminuição da sensibilidade ou de fraqueza no braço ou nos dedos.
Na região torácica elas são mais raras devido a pouca mobilidade dessa região da coluna mais quando ocorrem os sintomas tendem a ser inespecíficos, incomodando durante muito tempo. Pode haver dor na parte superior ou inferior das costas, dor abdominal ou dor nas pernas, associada à fraqueza e diminuição da sensibilidade em uma ou ambas as pernas.
A maioria das pessoas com uma hérnia de disco lombar relatam uma dor forte atrás da perna e segue irradiando por todo o trajeto do nervo ciático. Além disso, pode ocorrer diminuição da sensibilidade, formigamento ou fraqueza muscular nas nádegas ou na perna do mesmo lado da dor.
Fatores genéticos têm um papel muito mais forte na degeneração do disco do que se suspeitava anteriormente. Um estudo de 115 pares de gêmeos idênticos mostrou a herança genética como responsável por 50 a 60% das alterações do disco.(backLetter 1995).
Sofrer exposição à vibração por longo prazo combinada com levantamento de peso, ter como profissão dirigir realizar freqüentes levantamentos são os maiores fatores de risco pra lesão da coluna lombar. Cargas compressivas repetitivas colocam a coluna em uma condição pior para sustentar cargas mais altas aplicadas diretamente após a exposição à vibração por longo período de tempo, tal como dirigir diversas horas. (Magnusson ML, Pope ML, Wilder DG, 1996.)
Entre fatores ocupacionais associados a um risco aumentado de dor lombar estão:
O diagnóstico pode ser feito clinicamente, levando em conta as características dos sintomas e o resultado do exame neurológico. Exames como Raio-X, tomografia e ressonância magnética ajudam a determinar o tamanho da lesão e em que exata região da coluna está localizada.
RMA da Coluna Vertebral
É um programa fisioterapêutico que utiliza técnicas de Fisioterapia Manual, mesa de tração eletrônica, mesa de descompressão dinâmica. Estabilização Vertebral e Exercícios de Musculação. Ele visa melhorar o grau de mobilidade músculo-articular, diminuir a compressão no complexo disco vértebras e facetas, dando espaço para nervos e gânglios, fortalecer os músculos profundos e posturais da coluna vertebral através de exercícios terapêuticos específicos enfatizando o controle intersegmentar da coluna lombar, cervical, quadril e ombro.
A disfunção dos tecidos moles pode alterar o movimento articular e diminuir a eficácia da mobilização-alongamento da articulação. É por isso que o tratamento frequentemente começa com este procedimento visando diminuir a dor e o espasmo muscular ou aumentar a mobilidade dos tecidos moles. Esses procedimentos auxiliares podem também tornar mais fácil a realização da mobilização das articulações, produzindo um efeito mais duradouro. Dentre as técnicas de fisioterapia manual utilizamos a Osteopatia, Maitland, Mulligan e mobilizações articulares.
Grandes fabricantes de equipamentos terapêuticos e cientistas americanos investiram seriamente em pesquisas durante décadas enquanto aprimoravam técnicas seguras e eficazes de utilizar a tração vertebral e melhorar seus benefícios.
Pesquisas realizadas nos EUA mostram que técnicas de tração vêm sendo usadas com sucesso, durante anos, no tratamento das discopatias e doenças degenerativas da coluna vertebral.
Este equipamento possibilita que o fisioterapeuta tenha total controle sobre a mobilidade da coluna vertebral do paciente, permitindo movimentos de flexão, extensão, látero-flexão e rotação. Desta forma, o tratamento pode ser realizado de uma forma mais confortável, conseqüentemente mais precisa.
Durante o primeiro mês de tratamento utilizamos também a técnica de estabilização vertebral que foi desenvolvida na Austrália com o objetivo de fortalecer os músculos profundos da coluna vertebral e melhorar o grau de estabilidade vertebral. Para isso contamos com o equipamento Stabilizer.
Musculação ou Pilates
Musculação
Após o término das sessões previstas é fundamental buscar alternativas para manter os benefícios decorrentes do tratamento. Serão necessários estímulos frequentes e graduais que garantam a integridade das estruturas músculo-esqueléticas envolvidas e previnam contra novas crises. A opção eficiente e segura é um programa de exercícios de musculação que incluem os principais componentes da aptidão física relacionados à saúde (potência aeróbica, força e flexibilidade) ajustados de acordo com a especificidade da situação e supervisionados por profissionais de Educação Física.
Pilates
É um método que preconiza alcançar um desenvolvimento do corpo de forma uniforme, objetivando uma melhora no condicionamento físico e mental com exercícios globais, isto é, que exigem um trabalho do corpo todo, utilizando diferentes aparelhos e equipamentos.
Através dos seus princípios, concentração, fluidez, controle, respiração, centro de força, postura o praticante do método irá melhora sua consciência corporal, flexibilidade, equilíbrio e força muscular.
O que é derrame cerebral ou acidente vascular cerebral (AVC)?
Um acidente vascular cerebral (AVC), ou derrame cerebral, ocorre quando o circulação sanguínea para o coração falha. Então, as células cerebrais podem morrer devido à diminuição no fluxo sanguíneo e da decorrente falta de oxigênio. Há duas categorias gerais de derrame cerebral: aqueles causados pelo bloqueio do fluxo sanguíneo e aqueles decorrentes de sangramento.
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O bloqueio de um vaso sanguíneo no cérebro ou pescoço, ainda que geralmente não fatal, é a causa mais freqüente de derrame cerebral, sendo responsável por em torno de 80% dos casos. Isso é chamado derrame isquêmico. Esse bloqueios são resultado de três condições: formação de coágulo dentro do vaso sanguíneo no cérebro ou pescoço, chamado de trombose; a movimentação do coágulo para outra parte do corpo como do coração para o cérebro ou pescoço, chamado de embolia; ou um estreitamento severo de uma artéria no cérebro ou que vai para ele; chamado de estenose. O sangramento dentro do cérebro ou nos espaços que o envolvem causam o segundo tipo de acidente vascular cerebral, chamado derrame hemorrágico.
Qais são os sinais de alerta de um acidente vascular cerebral?
Os sinais de alerta são pistas que o corpo manda dizendo que o cérebro não está recebendo oxigênio suficiente. Caso você observe um ou mais desses sinais de derrame cerebral chame um médico imediatamente.
* Súbita fraqueza e falta de sensibilidade na face, braços ou pernas, especialmente em um lado do corpo.
* Súbita confusão, dificuldade de falar e de compreensão.
* Súbita dificuldade para ver em um ou nos dois olhos.
* Súbita dificuldade de caminhar, tontura, perda de equilíbrio e de coordenação.
* Dor de cabeça súbita, muito severa e sem causa conhecida.
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Outros sinais de perigo podem incluir visão dupla, sonolência, náusea ou vômito. Algumas vezes os sinais de aviso podem durar apenas alguns momentos e então desaparecer. Esses episódios breves, conhecidos como ataques isquêmicos transientes, são algumas vezes chamados de "mini-derrames". Embora breves, eles identificam condições subordinadas sérias que não vão ser curadas sem ajuda médica. Infelizmente, uma vez que os sinais vão embora, a maioria das pessoas os ignora.
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Fatores de riscos para derrame cerebral tratáveis
* Pressão alta. Também chamada hipertensão, esse é de longe o fator de risco mais importante para derrame cerebral. Se a pressão estiver alta, é preciso traçar estratégias individualizadas para trazê-la aos níveis normais. Entre as medidas para baixar a pressão estão: manter o peso ideal, evitar medicamentos que possam elevar a pressão, diminuir a ingestão de sal, comer frutas e vegetais e praticar exercícios físicos. O médico também pode receitar medicamentos para abaixar a pressão. Controlar a pressão sanguínea também ajudará a evitar doenças cardíaca, diabetes e insuficiência renal.
* Fumo. Fumar tem sido associado ao acúmulo de gordura na carótida, a principal artéria no pescoço que supre sangue ao coração. O bloqueio dessa artéria é a principal causa de derrame cerebral nos Estados Unidos. Além disso: nicotina eleva a pressão arterial; monóxido de carbono reduz a quantidade de oxigênio que o sangue pode carregar ao coração; e fumar faz com que o sangue engrosse e tenha maior probabilidade de coagular. O médico pode recomendar programas e medicamentos para largar o fumo. Parar de fumar, a qualquer idade, também reduz o risco de doença pulmonar, doença cardíaca e vários tipos de câncer incluindo o de pulmão.
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* Doença cardíaca. Problemas cardíacos - como doença na artéria coronária, defeitos nas válvulas, arritmia, e alargamento de uma das câmaras do coração - podem resultar em coágulos sanguíneos que podem bloquear vasos sanguíneos para o cérebro. O tipo mais comum de doença nos vasos sanguíneos, causada pelo acúmulo de depósitos de gordura nas artérias, é chamada arteriosclerose. O médico tratará a doença e também pode prescrever medicamento, como aspirina, para ajudar a prevenir a formação de coágulos. O médico pode também recomendar cirurgia para limpar a artéria com coágulos.
* Sinais de alerta ou histórico de derrame cerebral. Caso a pessoa estiver experimentando um ataque isquêmico transiente deve procurar ajuda médica. Se a pessoa teve acidente vascular cerebral no passado é importante reduzir os riscos de um segundo derrame.
* Diabetes. A diabetes também causa alterações destrutivas nos vasos sanguíneos. Também, se os níveis de glicose estiverem altos no momento do derrame cerebral geralmente o dano cerebral é mais grave e extenso.
O que é esclerose múltipla
A esclerose múltipla é uma doença imprevisível do sistema nervoso central, que pode variar de relativamente benigna até incapacitante quando a comunicação entre o cérebro e outras partes do corpo é interrompida. Muitos pesquisadores acreditam que a esclerose múltipla seja uma doença auto-imune, quando o sistema imunológico do corpo ataca seus próprios tecidos. No caso da esclerose múltipla a mielina que envolve os nervos seria atacada. Esses ataques poderiam estar ligados a um gatilho do ambiente, como um vírus.
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Sintomas da esclerose múltipla
A maioria das pessoas experimenta os primeiros sintomas de esclerose múltipla entre os 20 e 40 anos de idade. Os sintomas iniciais de esclerose múltipla são geralmente visão dupla ou turva, distorção das cores vermelha/verde, ou até cegueira em um dos olhos. A maioria das pessoas com esclerose múltipla experimenta fraqueza muscular nas extremidades e dificuldades de coordenação e equilíbrio. Esses sintomas podem ser fortes o suficiente para prejudicar a caminhada e até ficar de pé.
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Nos piores casos, esclerose múltipla produz paralisia parcial ou completa. A maioria da pessoas com esclerose múltipla também exibe parestesia, que são sensações transitória anormais como de picada ou formigamento. Algumas também podem sofrer dor. Outros problemas freqüentes são problemas na fala, tremores e tontura. Ocasionalmente, pessoas com esclerose múltipla podem ter perda de audição. Aproximadamente metade das pessoas com esclerose múltipla têm problemas cognitivos -- como dificuldade de concentração, atenção e memória -- porém esses são geralmente moderados. Depressão é outro possível sintoma de esclerose múltipla.
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Tratamento da esclerose múltipla
Não existe cura para esclerose múltipla. Muito pacientes vão bem sem nenhuma terapia, especialmente uma vez que muitos remédios têm efeitos colaterais sérios e alguns carregam risco significativo. Opções de tratamento com medicação são beta interferon, novantrone e de forma sintética da mielina. Ainda que esteróides não afetem o curso da esclerose múltipla, eles podem reduzir a duração e gravidade dos ataques em alguns pacientes. Espasticidade, que pode ocorrer com o aumento do tônus muscular ou pelos espasmos, geralmente é tratada com relaxantes musculares e tranqüilizantes.
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Fisioterapia e exercícios físicos podem ajudar a preservar a função. Para prevenir a fadiga fisiológica, os pacientes podem evitar atividades excessivas e calor. Caso sintomas psicológicos da fadiga -- como depressão ou apatia -- sejam evidentes, antidepressivos podem ajudar. Pode-se também usar medicamentos para reduzir a fadiga em alguns pacientes com esclerose múltipla.
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Prognóstico para pacientes com esclerose múltipla
Um médico pode diagnosticar esclerose múltipla em pacientes logo depois do aparecimento da doença. Porém, em algumas pessoas, o médico pode não ser capaz de identificar imediatamente a causa dos sintomas, ocasionando anos de diagnóstico incerto. A grande maioria das pessoas com esclerose múltipla é afetada moderadamente, mas nos casos piores a doença pode tornar o paciente incapaz de escrever, falar ou caminhar. A esclerose múltipla é uma doença com tendência natural de regredir espontaneamente, e para a qual não há tratamento universalmente eficiente.
O que é epilepsia?
A epilepsia é uma desordem cerebral na qual os neurônios algumas vezes sinalizam de forma anormal. Na epilepsia o padrão normal da atividade neural fica perturbado, causando estranhas sensações emoções e comportamentos. Algumas vezes a pessoa com epilepsia tem convulsões, espasmos musculares e perda de consciência.
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Ter convulsão não necessariamente significa que a pessoa tenha epilepsia, porém ao ter dois ou mais ataques epiléticos a pessoa pode ser considerada epilética. Eletroencefalograma e tomografia do cérebro são testes diagnósticos comuns para a epilepsia.
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Quais são as causas da epilepsia?
A epilepsia é uma desordem com várias causas possíveis, qualquer coisa que perturbe o padrão normal de atividade neural - desde doença até lesão cerebral e desenvolvimento cerebral anormal - pode ocasioná-la. A epilepsia também pode desenvolver-se devido a anormalidade na eletricidade no cérebro, desequilíbrio nos neurotransmissores ou alguma combinação desses fatores.
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Qual é o tratamento para epilepsia?
Assim que a epilepsia for diagnosticada, é importante começar o tratamento o mais rápido possível. Em torno de 80% das pessoas diagnosticadas com epilepsia os ataques epiléticos podem ser controlados com medicamentos modernos e técnicas cirúrgicas.
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Qual é o prognóstico?
A maioria das pessoas com epilepsia aparenta levar uma vida normal. Ainda que a epilepsia atualmente não tenha cura definitiva, em algumas pessoas ela eventualmente desaparece. A maioria dos ataques epiléticos não causa lesão cerebral. Não é incomum que pessoas com epilepsia, especialmente crianças, desenvolvam problemas emocionais e de comportamento. Para muitas pessoas com epilepsia o risco de ataques epiléticos restringe sua independência. A maioria das mulheres com epilepsia pode ficar grávida, mas deve discutir com o médico sobre sua doença e medicamentos tomados. Mulheres com epilepsia tem uma chance maior de 90% de ter um bebê saudável.