domingo, 23 de maio de 2010

Esclerose Múltipla

O que é esclerose múltipla

A esclerose múltipla é uma doença imprevisível do sistema nervoso central, que pode variar de relativamente benigna até incapacitante quando a comunicação entre o cérebro e outras partes do corpo é interrompida. Muitos pesquisadores acreditam que a esclerose múltipla seja uma doença auto-imune, quando o sistema imunológico do corpo ataca seus próprios tecidos. No caso da esclerose múltipla a mielina que envolve os nervos seria atacada. Esses ataques poderiam estar ligados a um gatilho do ambiente, como um vírus.


Sintomas da esclerose múltipla

A maioria das pessoas experimenta os primeiros sintomas de esclerose múltipla entre os 20 e 40 anos de idade. Os sintomas iniciais de esclerose múltipla são geralmente visão dupla ou turva, distorção das cores vermelha/verde, ou até cegueira em um dos olhos. A maioria das pessoas com esclerose múltipla experimenta fraqueza muscular nas extremidades e dificuldades de coordenação e equilíbrio. Esses sintomas podem ser fortes o suficiente para prejudicar a caminhada e até ficar de pé.


Nos piores casos, esclerose múltipla produz paralisia parcial ou completa. A maioria da pessoas com esclerose múltipla também exibe parestesia, que são sensações transitória anormais como de picada ou formigamento. Algumas também podem sofrer dor. Outros problemas freqüentes são problemas na fala, tremores e tontura. Ocasionalmente, pessoas com esclerose múltipla podem ter perda de audição. Aproximadamente metade das pessoas com esclerose múltipla têm problemas cognitivos -- como dificuldade de concentração, atenção e memória -- porém esses são geralmente moderados. Depressão é outro possível sintoma de esclerose múltipla.


Tratamento da esclerose múltipla

Não existe cura para esclerose múltipla. Muito pacientes vão bem sem nenhuma terapia, especialmente uma vez que muitos remédios têm efeitos colaterais sérios e alguns carregam risco significativo. Opções de tratamento com medicação são beta interferon, novantrone e de forma sintética da mielina. Ainda que esteróides não afetem o curso da esclerose múltipla, eles podem reduzir a duração e gravidade dos ataques em alguns pacientes. Espasticidade, que pode ocorrer com o aumento do tônus muscular ou pelos espasmos, geralmente é tratada com relaxantes musculares e tranqüilizantes.


Fisioterapia e exercícios físicos podem ajudar a preservar a função. Para prevenir a fadiga fisiológica, os pacientes podem evitar atividades excessivas e calor. Caso sintomas psicológicos da fadiga -- como depressão ou apatia -- sejam evidentes, antidepressivos podem ajudar. Pode-se também usar medicamentos para reduzir a fadiga em alguns pacientes com esclerose múltipla.


Prognóstico para pacientes com esclerose múltipla

Um médico pode diagnosticar esclerose múltipla em pacientes logo depois do aparecimento da doença. Porém, em algumas pessoas, o médico pode não ser capaz de identificar imediatamente a causa dos sintomas, ocasionando anos de diagnóstico incerto. A grande maioria das pessoas com esclerose múltipla é afetada moderadamente, mas nos casos piores a doença pode tornar o paciente incapaz de escrever, falar ou caminhar. A esclerose múltipla é uma doença com tendência natural de regredir espontaneamente, e para a qual não há tratamento universalmente eficiente.

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